quinta-feira, 12 de julho de 2007

para pensar sobre...

Numa experiência inédita, Joshua Bell, um dos mais famosos violinistasdo Mundo, tocou incógnito durante 45 minutos, numa estação de metrô deWashington, de manhã, na hora do rush, despertando pouca ou nenhumaatenção. A iniciativa foi do jornal "Washington Post", com a idéia de lançarum debate sobre arte, beleza e contextos.Ninguém reparou também que o violinista tocava com um Stradivarius de1713 - que vale 3,5 milhões de dólares. Três dias antes, Bell tinhatocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam 100dólares.Ali na estação de metrô foi ostensivamente ignorado pela maioria, à exceçãodas crianças, que, inevitavelmente, paravam para escutar Bell...Segundo o jornal, isto é um sinal de que todos nascemos com poesia e esta édepois, lentamente, sufocada dentro de todos nós."Foi estranho ser ignorado" disse Bell, que é uma espécie de 'sex symbol' damúsica clássica, vestido de jeans, t-shirt e boné de basebol, interpretou"Chaconne", de Bach, que é, na sua opinião, "uma das maiores peças musicaisde sempre, mas também um dos grandes sucessos da história".Executou ainda "Ave Maria", de Schubert, e "Estrellita", de Manuel Ponce -mas a indiferença foi quase total.Esse fato, aparentemente, não impressionou os usuários do metrô."Foi uma sensação muito estranha ver que as pessoas me ignoravam",disse Bell, habituado ao aplauso."Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um celular toca.Mas no metrô as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecidopelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar", acrescentou.Diretor da National Gallery, não se surpreende:"A arte tem de estar em contexto". E dá um exemplo:"Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante,ninguém a notará".Publico a estória e destaco dois trechos:"(...) Num concerto, fico irritado se alguém tosse ou se um celular toca.Mas no metrô as minhas expectativas diminuíram. Fiquei agradecidopelo mínimo reconhecimento, mesmo um simples olhar(...)""(...)Se tirarmos uma pintura famosa de um museu e a colocarmos num restaurante,ninguém a notará(...)"E aproveito pre perguntar: pra que serve a arte mesmo?
Paula (tirado do blog de um amigo)

4 comentários:

Texto Jogo e cena disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Texto Jogo e cena disse...

A arte? Pra que serve? Acredito que pra modificar o idividuo que faz arte. Torná-lo mais sensivel, mais humano, mais completo. Esse caso do violinista é muito triste, pq mostra a banalização da arte. Normalmente quem assiste aos concertos caríssimos q tem no Brasil e no mundo são as senhoras de muita grana, para desfilarem suas jóias e vestidos novos, isso parece exagero mas acontece, claro q tem gente q vai q realmente quer apreciar a boa música (graças a Deus). Esse caso deixa bem explícito que para ser considerado bom músico, bom ator, ou seja, bom artista, para se ter reconhecimento é preciso ter nome, se apresentar em um teatro bem equipado e parecer uma pessoa de sucesso. Se não tiver esses requisitos vc vira um artista invisível para a maioria das pessoas. É minha gente, é nessas horas que me pergunto, a onde eu fui amarrar meu burro?rsrsrs, mas acredito muito que ainda vale a pena, cabe a nós lutarmos para que a arte esteja sendo manifestada em todos os lugares, por todas as pessoas e que todos tenham acesso e possam apreciá-la!!!!

Fabiana Louro

Texto Jogo e cena disse...

Ãrte não deve se encaixar num contexto ela existe para aqueles que conseguem nota-la, seja no cotidiano, na bienal ou num museu. Tsutsumi.

Texto Jogo e cena disse...

Arte serve para mudar a vida de um ser humano.. muitas pessoas não sabem .. masi nós respiramos arte todos os dias....
A arte pode estar apagada , mais jamais sera equecida, pois sempre em algum lugar havera pessoas que manifestaram um tipo de arte.....

Arte é essencia......